Espíritos Brincalhões
Um caso bem-humorado era contado pelo próprio Chico, envolvendo um estudioso da doutrina, de Uberlândia que tinha o hábito de abrir O Evangelho Segundo o Espiritismo para encontrar as orientações adequadas, sempre que sentia necessidade – uma prática comum entre muitos espíritas.
Certo dia, quando se encontrava em sua chácara, uma tempestade violentíssima desabou sobre a cidade, com muitos raios e relâmpagos, assustando a todos. Um raio caiu bem próximo de onde ele e outras pessoas se encontravam, chegando a matar um gato.
O homem reuniu os parentes, avisando que o pior não tinha acontecido graças à proteção dos espíritos, e pegou o Evangelho, abrindo-o numa página ao acaso.
A mensagem que leu começava assim:
“Se fosse um homem de bem, teria morrido...” Foi o que bastou para que todos, apesar do clima de meditação, caíssem na gargalhada. Diz-se que os próprios espíritos providenciaram a brincadeira.
Revista Espiritismo & Ciência - 18/09/2007